Onde Começou
Janeiro de 2011, chuvas torrenciais causam uma tragédia em Nova Friburgo, imediatamente a atriz Maria Cybele compadeceu-se da situação das crianças nos abrigos, todas acoitadas aos cantos, em meio ao caos, sem suas casas, sem seus pertences, sem televisão, sem seus livros, sem seus brinquedos...
A atriz criou a Belinha, uma palhaça que pulava de abrigo em abrigo levando uma malinha cheia de brinquedos para as crianças. A função era simples, buscar o lúdico das crianças e trazê-los, mesmo que por alguns momentos, de volta a alegria da infância momentaneamente arrancada.
A personagem Belinha completa DEZ ANOS em Janeiro, sempre com arte de rua gratuita. Democratizando o acesso à arte e a cultura.
Desde 2011
Foram mais de 350 espetáculos de arte de rua gratuitos, foram distribuÃdos mais de 35 mil narizinhos de palhaço utilizando tampinha reciclada, foram construÃdos mais de 12 mil brinquedos utilizando materiais reciclados e distribuÃdos gratuitamente durante as oficinas. Foram distribuÃdos mais de 1 milhão de beijos na ponta do nariz. Estimamos que mais de 40 mil crianças já brincaram com a Belinha.
Arte de Rua
Arte de Rua, tipo democrática, é só chegar "chegando" como diz a Belinha. Toda a estrutura da Belinha é toda carregada pela Dona Binha, uma kombi 1994 que serve de cenário, guarda o banco de baterias que provê energia, sustenta o toldo que abriga o cenário e leva e trás essa palhaça para todos os lados. A kombi da Belinha hoje já é uma parte integrante e é tratada pela criançada como personagem.
Pandemia 2020
ImpossÃvel calcular o impacto da Pandemia para uma artista de rua, mesmo assim Belinha nunca parou, continuou a produzir muito. Durante a pandemia Belinha fez mais de 100 lives pelo Facebook para não deixar suas crianças sem suas brincadeiras. Como no inÃcio em 2011 a Belinha nem se preocupou em ganhar, apenas preocupou-se com as crianças que estavam assustadas com a paralisação das aulas.